1º Lugar
Projeto: Programa de Controle de Recebimento de Efluentes com Anuência – PCREA

Empresa: SAMAR – Soluções Ambientais de Araçatuba
Líder: Juliana Polloni Silva
Equipe: Gilson Bispo da Silva

Ferramenta de gestão para rastreamento de forma contínua e estruturada das informações dos efluentes industriais anuídos pela concessionária e recebidos na ETE local como destino final.

A gestão do recebimento de efluentes de indústrias e estabelecimentos comerciais é fundamental, pois este tipo de esgoto pode provocar danos à rede coletora, às estações de tratamento e ao meio ambiente.

Com isto em mente, a concessionária privada de Araçatuba desenvolveu em 2018 o Programa de Controle de Recebimento de Efluentes com Anuência (PCREA), uma ferramenta para rastreamento de forma contínua e estruturada das informações sobre os efluentes industriais recebidos na ETE local como destino final.

“Antes do PCREA, a gente notava que havia uma descentralização no controle dos Termos de Anuência emitidos pela empresa. Com o programa, esse controle passou a ser feito de uma forma muito mais sistematizada, organizada, promovendo a complementaridade entre os setores comercial, operacional e jurídico”, explica a líder do projeto, Juliana Polloni Silva.

Com o PCREA, foi possível identificar os lançamentos clandestinos de efluentes não domésticos, informar os órgãos ambientais fiscalizadores sobre crimes ambientais, diminuir os gastos com desobstrução de redes coletoras de esgoto devido às incrustações e acúmulos de gordura, melhorar a microbiologia do sistema de tratamento de esgoto e tornar previsíveis possíveis prejuízos operacionais na ETE Baguaçu causados por efluentes não domésticos.

O PCREA pode ser replicado em qualquer concessionária e gerou aumento de receitas à SAMAR, com o crescimento no número de Termos de Anuência solicitados e pagamento das taxas para emissão do documento.

“Atualmente, todas as empresas que possuem um Termo de Anuência para descartar efluentes na ETE de Araçatuba são monitoradas semanalmente e de forma contínua, gerando indicadores e mantendo um controle rígido”, completa Polloni.

2º Lugar
IGUÁ Lab

Empresa: Iguá Saneamento
Líder: Péricles Weber
Equipe: Eder Campos, Patricia Torres e Gustavo Coelho

O Grupo, que opera 14 concessões e 4 PPPs de saneamento, criou uma agenda de inovação e uma nova mentalidade na companhia. Para ajudar nesse processo, foi idealizado o IguaLab, que cria um espaço de troca entre a empresa e o ecossistema de startups.

Com o objetivo de criar uma agenda de inovação e uma nova mentalidade na Iguá Saneamento, o grupo idealizou o Igua Lab, programa focado em criar um espaço de troca entre a companhia e o ecossistema de startups e, ao mesmo tempo, sensibilizar a sociedade por meio desse nicho de alto impacto quanto a causa do saneamento básico.

Após a inscrição de 90 startups, 10 empresas foram selecionadas como vencedoras. Até o final de 2019, espera-se já ter resultados da implementação das iniciativas das empresas selecionadas.

O projeto lançou um olhar para formas de criar processos mais eficientes, inovadores e sustentáveis, e foi inclusive já replicado por outras concessionárias.

3º Lugar
Manancial Vivo

Empresa: Águas Guariroba
Líder: Fernando Garayo

Esforço entre entidades da sociedade civil, usuários de água da bacia e os produtores rurais para incentivar a recuperação da bacia hidrográfica do córrego Guariroba. Prevê pagamentos aos produtores rurais que, por meio de práticas e manejos conservacionistas e de melhoria da distribuição da cobertura florestal na paisagem, contribuem para o aumento da infiltração de água e para o abatimento efetivo da erosão, sedimentação e incremento de biodiversidade.

A atual legislação ambiental obriga produtores rurais a uma série de práticas conservacionistas, como a manutenção das áreas de preservação permanente e reserva legal, o que gera uma série de conflitos entre os produtores e os órgãos fiscalizadores.

Dessa forma, em 2010 foi criado o Programa Manancial Vivo: um esforço entre entidades da sociedade civil, usuários de água e os produtores rurais para incentivar a recuperação da bacia hidrográfica do córrego Guariroba. O projeto também aproximou a concessionária de ONGs, como a WWF.

O impacto nos ecossistemas foi intangível, no entanto existe. A melhoria da qualidade da água permitiu que novos micro-organismos menos resistentes à poluição tivessem um habitat adequado. Além disso, contabilizando as mudas doadas e plantadas pela concessionária, há uma estimativa de que 25.000 toneladas de CO2 tenham sido capturados, contribuindo assim no combate às mudanças climáticas.