325 municípios contam hoje com algum tipo de participação privada no saneamento. Em 2018, as concessões e parcerias público-privadas estavam presentes em 322 cidades. O segmento privado possui 6% de participação no mercado, mas já investe cerca de 20% do total investido.

O setor reduziu o investimento geral (R$ 11,7 bilhões em 2016 para R$ 10,9 bilhões em 2017, decréscimo de 7,8%) e precisa atender, até 2033, a uma demanda de mais de 100 milhões de pessoas que não possuem tratamento de esgoto. Hoje, seriam necessários R$ 22 bilhões por ano de investimento para alcançar a universalização até 2033, conforme prevê o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

A iniciativa privada possui R$ 37 bilhões em investimentos comprometidos em contratos de concessões e PPPs, o que equivale a quase quatro vezes a média total investida pelo setor nos últimos anos.

Segundo o Panorama, com base em números do SNIS (Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento) e do SPRIS (Sistema de Informações do Segmento Privado do Setor Saneamento), a cobertura de água e esgoto entre as concessionárias privadas é superior à média nacional. No caso da água, essa média é de 92,98% em áreas urbanas, mas nos municípios atendidos pelas concessionárias privadas chega a 94,68%. Para coleta de esgoto, a média nacional é de 58,04%, enquanto a média entre as empresas privadas chega a 63,74%.