Empresas levam ao público as mensagens da campanha #SOMOSMAISSANEAMENTO

BRK Ambiental – entre os destaques da empresa, que manteve durante o Fórum Mundial da Água um estande ao lado da Vila Cidadã, no Estádio Mané Garrincha, estiveram as apresentações de duas operações – Blumenau e Aquapolo. A cidade catarinense trata atualmente 19 milhões de litros de esgoto por dia, que anteriormente eram despejados in natura nos rios e córregos da cidade.

Suez – a empresa lançou em seu estande, no pavilhão Expo, um livro especialmente publicado para celebrar os 80 anos da companhia no Brasil. A Suez participou ativamente da preparação do 8º Fórum Mundial da Água e, durante o evento, trouxe especialistas para apresentarem experiências importantes em temas como consciência hídrica, proteção dos oceanos, financiamento do setor hídrico e transformação de lodo em energia verde.

GS Inima – ocupando espaço no estande da representação espanhola, a empresa promoveu encontros sobre inovações e compartilhou experiências, como a palestra sobre oportunidades para a dessalinização no Brasil.

Brasil é estratégico no cenário global da água

 

A agenda do Fórum Mundial da Água em Brasília incluiu um encontro entre os representantes da Aquafed, a federação mundial das entidades que reúnem a iniciativa privada com atuação no saneamento, e os presidentes da ABCON, Santiago Crespo, e SINDCON, Alexandre Lopes.

Neil Dhot, novo diretor executivo da Aquafed, enfatizou durante a reunião que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, não apenas agora, em razão do Fórum, mas de maneira contínua, diante dos recursos hídricos que o país possui e o desafio de universalizar os serviços de água e esgoto em nosso território, que ainda está longe de ser superado.

“De maneira geral, não apenas o Brasil está atrasado em seus compromissos de universalização. O ritmo de expansão das redes no mundo como um todo está aquém do esperado”, explica Neil.

Marcos Thadeu Abicalil, especialista sênior em água e saneamento do Banco Mundial, concorda com ele. “Estima-se que o mundo invista cerca de U$ 28 bilhões/ano no saneamento quando o correto seria investir quatro vezes mais, ou U$ 115 bilhões/ano. No Brasil, o déficit é igualmente gigantesco: dedicamos apenas 0,2% do PIB ao saneamento, quando, na verdade, seria necessário investir 0,45% do Produto Interno Bruto. A falta de recursos para o setor grava as mudanças climáticas, que já são sentidas em todo o país”, completa ele.